... in Amanhã - Aventuras num mundo incerto, de Bradley Trevor Greive*, artepluraledições, 1ª. edição, 2004, p. 8 *Natural da Tasmânia; vive em Sidney, na Austrália; gosta de animais; ver www.btgstudios.com
16 comentários:
Anónimo
disse...
Olhe que a fada "fadou-o" mesmo!Mas não tão severamente como merecia, porque lhe manteve o olhar sarcástico e inteligente. Afinal a fada é mesmo boa...!
Sua atrevida! Para que foi dizer à fada? Está a ver a linda história que poderá arranjar? Veja lá se alguém lê esta coisa que escreveu! Ainda lhe ponho pimenta na flor. Depois não se queixe. Ai, ponho, ponho!
Eu gosto do Aquilino. Mais do escritor, claro! É uma honra para mim que encontre qualquer coisa aqui que lhe lembre esse nome. Mesmo que essa lembrança seja só bondade sua. Agradeço que passe e que goste. E só tenho pena de eu passar por aqui a correr, não podendo, assim,fazer coisa melhor. Mas valem-me os comentadores, não acha?
A pobre da fada é que pagou com as favas,quando apenas tentou apagar o fogo que o senhor tempo ateou. Claro que o incêndio alastrou, e ela na sua ingénua inocência fez de si uma coelhinha fofinha que apetece apertar para aquecer,logo agora que o tempo arrefece... Vá lá, peça-lhe desculpa.
Fico muito agradecido pela flor que me mandou. Deve ser especial, pois que você sabe bem o sabor que as flores têm, e a sua cor também. Porque sou muito bondoso, e não quero tudo para mim, espero que a tenha beijado antes de ma ter mandado. Aqui lhe mando a pimenta, em paravras disfarçadas para ninguém reparar. É pimenta da melhor lavra, para as flores que são suas. Mando uma parte pelo sol, e outra parte pelo vento. Por uma questão de cautela, e para não haver engano, eu disse ao sol e ao vento que você ia pôr as suas - as sua flores, já se vê!-, bem visíveis à janela. Mas veja se tem muito cuidado com vizinhas ciumentas, que podem querer para as delas, a pimenta que é para as suas; e cuide-se também dos homens, que podem pôr-se a espirrar olhares manhosos para elas. Eu não queria fazer isto, mas sou muito bem educado - e não ponho segundos sentidos nas palavras que escrevo -, e você pediu-me a pimenta, e pagou-ma adiantado, na flor que me mandou, mas ainda não chegou. :-)
Você será o D.Qixote, que prestes salta a terreiro, a defender sua fada, esquecendo-se da Dulcineia? Você tem toda a razão. E eu estou grato à fada, do fundo do coração. E veja se mete nessa cabeça que eu não ateei fogo nenhum: eu só pus ali a imagem, toda inocente e branquinha. O fogo veio depois. Ora, a fada - sabedora da malícia que habita no humano -, tratou de se adiantar, só para me proteger, e até louvar a coelha. Mas - apesar da injustiça que faz, culpando-me do incêndio-, você tem toda a razão. Eu perdi as estribeiras. Mas que queria que eu fizesse ao ver que me transformaram a coelha em coelho, quando ela é mesmo coelha, embora não certificada? E quando vi que o "Tempo" passou a coelho também,então enlouqueci de todo. Que eu até nem gosto dele, do "Tempo"; mas aquilo era demais. Agora, que já tomei uma dúzia de calmantes, sei muito bem que a fada fez tudo por ser minha amiga. E fez tudo muito bem. E de novo lhe agradeço, para lhe obedecer a si. Mas há uma coisa que me intriga: é aquele primeiro comentário ali em cima, assinado "beijaflor". Estou a ficar desconfiado. Um abraço para si, na forma de TempoBreve, e não na de animal, a ver se ficamos amigos.
Que você é desconfiado? Não acredito.Que você é manhoso? Não acredito. Que você é inocente? Acredito. Que você gosta do esconde -esconde? Não acredito. Que você é fel? Não acredito. Que você é mel? Acredito. É que a pimenta soube-me a pouco por causa do mel...Ah! Maldita abelha que não desgruda.
Ao menos no mundo há um "bichinho" que sabe a verdade: que sou todo inocência, vestida de mel. Como fico contente! É que há outras pessoas que não me adivinham. Mas você adivinha. Será que é bruxa? Ou será que é fada e me retira os defeitos outros? Obrigado pela simpatia. E mande-me a flor. E mande-me a abelha. :-)
Ponha uns óculos ao seu amigo e depois umas barbas e depois mande-o para uma reunião de disparatamento e depois tire-lhe uma fotografia e depois veja com quem ele se parece.
Já tentei isso tudo, mas ele, esperto que é, resusou-se a ir no lugar daquele com quem, na sua opinião, ele se parece. Mas será que esse - com quem você diz que ele se parece -, diz assim disparates tais como você diz que ele diz? Obrigado pela visita. E pelo comentário também. :-)
Eu percebi que os "disparates" não eram do amigo daquele macaco, que, pelos vistos, se parece com ele. Sem ofensa para o macaco verdadeiro, claro! Você arranjou um nome mais adequado para a dita cuja. E os elementos que a ela vão, lá terão que se munir de paciência santa, de lamento sentido, às vezes também, de ironia e grito. Uma flor para si. Ou um abraço. Não sei quem você é, mas sei que, entre a flor e o abraço,você vai escolher bem. :-)
Se você os quer, mais os quero eu. E acontece que, neste caso, as estatísticas são-me favoráveis. Por isso arrisco, e lhe chamo "anónima"; e volto a arriscar, e retiro o "ou", pondo lá um "e". E, sendo assim, cá vai uma flor e um abraço para si. Fica bem assim? :-)
...
16 comentários:
Olhe que a fada "fadou-o" mesmo!Mas não tão severamente como merecia, porque lhe manteve o olhar sarcástico e inteligente.
Afinal a fada é mesmo boa...!
Muito Aquilino esse olhar. Muito Malhadinhas. Gosto de passar por cá. Vou continuar atento a toda a história. Renovo os meus parabéns por este blogue.
beijaflor:
Sua atrevida! Para que foi dizer à fada? Está a ver a linda história que poderá arranjar? Veja lá se alguém lê esta coisa que escreveu!
Ainda lhe ponho pimenta na flor. Depois não se queixe.
Ai, ponho, ponho!
Caro anónimo:
Eu gosto do Aquilino. Mais do escritor, claro! É uma honra para mim que encontre qualquer coisa aqui que lhe lembre esse nome. Mesmo que essa lembrança seja só bondade sua.
Agradeço que passe e que goste. E só tenho pena de eu passar por aqui a correr, não podendo, assim,fazer coisa melhor. Mas valem-me os comentadores, não acha?
Fico à espera da pimenta.Na flor,claro.
Eu como sou cá de beijos,mando-lhe uma flor.
A pobre da fada é que pagou com as favas,quando apenas tentou apagar o fogo que o senhor tempo ateou. Claro que o incêndio alastrou, e ela na sua ingénua inocência fez de si uma coelhinha fofinha que apetece apertar para aquecer,logo agora que o tempo arrefece...
Vá lá, peça-lhe desculpa.
Beija-Flor:
Fico muito agradecido pela flor que me mandou. Deve ser especial, pois que você sabe bem o sabor que as flores têm, e a sua cor também. Porque sou muito bondoso, e não quero tudo para mim, espero que a tenha beijado antes de ma ter mandado.
Aqui lhe mando a pimenta, em paravras disfarçadas para ninguém reparar. É pimenta da melhor lavra, para as flores que são suas. Mando uma parte pelo sol, e outra parte pelo vento.
Por uma questão de cautela, e para não haver engano, eu disse ao sol e ao vento que você ia pôr as suas - as sua flores, já se vê!-, bem visíveis à janela.
Mas veja se tem muito cuidado com vizinhas ciumentas, que podem querer para as delas, a pimenta que é para as suas; e cuide-se também dos homens, que podem pôr-se a espirrar olhares manhosos para elas.
Eu não queria fazer isto, mas sou muito bem educado - e não ponho segundos sentidos nas palavras que escrevo -, e você pediu-me a pimenta, e pagou-ma adiantado, na flor que me mandou, mas ainda não chegou.
:-)
Caro anónimo:
Você será o D.Qixote, que prestes salta a terreiro, a defender sua fada, esquecendo-se da Dulcineia?
Você tem toda a razão. E eu estou grato à fada, do fundo do coração.
E veja se mete nessa cabeça que eu não ateei fogo nenhum: eu só pus ali a imagem, toda inocente e branquinha. O fogo veio depois.
Ora, a fada - sabedora da malícia que habita no humano -, tratou de se adiantar, só para me proteger, e até louvar a coelha.
Mas - apesar da injustiça que faz, culpando-me do incêndio-, você tem toda a razão.
Eu perdi as estribeiras. Mas que queria que eu fizesse ao ver que me transformaram a coelha em coelho, quando ela é mesmo coelha, embora não certificada? E quando vi que o "Tempo" passou a coelho também,então enlouqueci de todo. Que eu até nem gosto dele, do "Tempo"; mas aquilo era demais.
Agora, que já tomei uma dúzia de calmantes, sei muito bem que a fada fez tudo por ser minha amiga. E fez tudo muito bem. E de novo lhe agradeço, para lhe obedecer a si.
Mas há uma coisa que me intriga: é aquele primeiro comentário ali em cima, assinado "beijaflor".
Estou a ficar desconfiado.
Um abraço para si, na forma de TempoBreve, e não na de animal, a ver se ficamos amigos.
Que você é desconfiado? Não acredito.Que você é manhoso? Não acredito.
Que você é inocente? Acredito.
Que você gosta do esconde -esconde?
Não acredito.
Que você é fel? Não acredito.
Que você é mel? Acredito. É que a pimenta soube-me a pouco por causa
do mel...Ah! Maldita abelha que não desgruda.
:) :) ?
Olá, Beija-Flor:
Ao menos no mundo há um "bichinho" que sabe a verdade: que sou todo inocência, vestida de mel. Como fico contente!
É que há outras pessoas que não me adivinham. Mas você adivinha. Será que é bruxa? Ou será que é fada e me retira os defeitos outros?
Obrigado pela simpatia. E mande-me a flor. E mande-me a abelha.
:-)
Ponha uns óculos ao seu amigo e depois umas barbas e depois mande-o para uma reunião de disparatamento e depois tire-lhe uma fotografia e depois veja com quem ele se parece.
Caro anónimo:
Já tentei isso tudo, mas ele, esperto que é, resusou-se a ir no lugar daquele com quem, na sua opinião, ele se parece.
Mas será que esse - com quem você diz que ele se parece -, diz assim disparates tais como você diz que ele diz?
Obrigado pela visita. E pelo comentário também.
:-)
Você não diz nenhum disparate, pelo contrário. A reunião é que mudou de nome, porque este é que lhe assenta ,tal uma luva.
Caro anónimo:
Eu percebi que os "disparates" não eram do amigo daquele macaco, que, pelos vistos, se parece com ele. Sem ofensa para o macaco verdadeiro, claro!
Você arranjou um nome mais adequado para a dita cuja. E os elementos que a ela vão, lá terão que se munir de paciência santa, de lamento sentido, às vezes também, de ironia e grito.
Uma flor para si. Ou um abraço. Não sei quem você é, mas sei que, entre a flor e o abraço,você vai escolher bem.
:-)
Quero os dois. Vale?
Cara anónima:
Se você os quer, mais os quero eu.
E acontece que, neste caso, as estatísticas são-me favoráveis. Por isso arrisco, e lhe chamo "anónima"; e volto a arriscar, e retiro o "ou", pondo lá um "e".
E, sendo assim, cá vai uma flor e um abraço para si.
Fica bem assim?
:-)
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