quarta-feira, 2 de abril de 2008

Comentários imerecidos, mas que me dão força e envaidecem, e que atiro com desprezo à cara da mediocridade

1.
Adriana Carneiro disse...

Hoje recebi um email de um amigo e antigo colega de liceu intitulado “Eis o grande Mota na manif”. Acho que só no momento em que vi aquela imagem é que me dei conta que toda esta polémica que envove os professores e o ministério da educação atingia também o meu Professor de Português. Senti-me envergonhada por não me ter apercebido do óbvio, mas aos poucos fui entendendo porquê. Existem pessoas que surgem na nossa vida e que a marcam de tal forma que para nós se tornam sempre mais, como o meu Professor nos dizia em tom de chacota “mais que vosso Professor sou vosso Pai espiritual”, e não é que à distancia de mais de uma década posso dizer que é mesmo! Deixo-lhe um abraço e a lembrança: Quem faz um filho fá-lo por gosto!!
Adriana Carneiro (1994-1997)

2.
TempoBreve disse...

Caríssima Adriana!
Isto não se faz. Eu sei que sou um pouco aquilo que dizes que sou, e que o teu colega te disse que eu sou. Mas não o posso dizer. E ter consciência disso, é trágico. Mas eu tenho orgulho. Estou de lágrimas correndo, molhando-me as barbas. Quem será o teu colega? Onde é que ele viu a fotografia?
Não estou a ver a tua cara. Só o nome. Tu deves saber que eu só vos conhecia pelo primeiro nome. Até vos mandava sublinhar o nome por que queríeis que vos tratasse. Não consegues imaginar a alegria que me deste. Eu não sou de desistir. Eu adoro os meus alunos. Sem excepção. Mesmo os que me deram mais trabalho. Sou assim. Hei-de morrer assim. E não há nenhum "filho da puta" que me faça desistir de ser o professor que sempre fui, e de gostar dos meus alunos como sempre eu gostei, mas sem que isso signifique que não deixe de resmungar, que não deixe de fazer um carinho, que nunca deixe de os incentivar, ora a bem, ora a mal, para que se tornem gente , e aprendam a pensar.E o melhor é parar aqui.
Se eu, como professor, deixei em ti marca positiva, isso é o que mais me interessa. Não há dinheiro que pague o favor que me fizeste. Até sempre. Eu sou, e serei sempre o professor que em mim viste, mesmo que eu não mereça uma tal distinção.
Vai um abraço?

3.
Adriana Carneiro disse...

Boa Noite, Professor:)
É natural que não se lembre de mim pelo nome: tantas caras, tantos nomes. Vou tentar ajudar. Quem viu a fotografia foi o Sérgio (tinha uma letra péssima que se mantém até hoje apesar das mais que muitas investidas do professor:)).
Não foi só em mim que o professor deixou marcas, mas também no Rui Moreira, no Sérgio, na Gabriela, no Hugo...
O Professor ajudou-me a criar a minha caligrafia, dizendo sempre que ela representava uma parte daquilo que eu era e que certamente eu não queria ser "aquilo".
Força do acaso conheci há tempos o seu filho, com quem partilhei algumas lembranças muito especiais dos momentos passados nas aulas do Professor. Julgo que também ele tentou descrever me, infelizmente sem resultado.
Quando terminei o liceu fui estudar para o Algarve e depois para Coimbra. Formei-me em Turismo.
Bem espero ter agora não só um nome, mas também um rosto. Se assim não for, também não importa, porque mesmo não sabendo quem sou, saberei sempre quem você é.

4.
Isabel Fidalgo disse...

António Mota,

Tu é que devias ter ido aos "Prós e Contras", amigo.Não houve gente à altura, à excepção da professora Isabel que representou muito bem a classe sem papas na língua, e com uma forma de estar e de dizer bem engraçada.
Precisa-se de gente culta e gente que saiba falar, duas qualidades que tu conjugas admiravelmente.Tu és grande, caramba, na altura, na convicção, na determinação.
Fico orgulhosa por ver testemunhos de alunos teus aqui no blogue. Outro dia uma mãe também me disse-O meu filho adora o Mota, o Mota enche-lhe as medidas.
Aqui vai um abraço com muita admiração.

5.
José Coimbra disse...

Caríssimo António,

Ser professor é mesmo isso. E mais não digo.

...............
Nota: Os elogios não são merecidos. São exagerados. Mas fazem bem. Por vaidade os ponho aqui. Por vaidade que assumo, e que de vez em quando mereço. E digo isto por não temer confrontar o meu "currículo", os meus conhecimentos científicos, a minha prática pedagógica, a minha capacidade de intervenção cívica e social com "pseudo projectos de candidatozinhos a avaliadorzinhos acríticos e seguidistas, à espera de nomeaçõezinhas", que doutro modo não chegam lá. Mas mesmo que cheguem, serão sempre "cães de fila" e nunca pensadores autónomos em busca de soluções eficazes para problemas que são difíceis.

8 comentários:

Anónimo disse...

Professor

Desculpe não me identificar para não me acusarem de graxa, mas é o melhor professor de "tudo"que tive até hoje.

TempoBreve disse...

Não te ponhas de exageros. Mas eu agradeço a estima. Diz isso aos teus pais e aos amigos dos teus pais. Assim, eles ficarão mais sossegados.
:-)

Anónimo disse...

Não são nada exagerados esses comentários. São bem reais. O professor é um dos melhores que tive. É um professor que gosta daquilo que faz e isso basta. Porque quem gosta do que faz, fá-lo bem. Espero e sei que me vou lembrar de si, tal como aquela aluna, porque professor é um BOM professor.

Confesso que me assustei um bocado na sua primeira aula, pois disse uma frase que nunca vou esquecer "Eu não faço esforço nenhum para que os meus alunos gostem de mim, mas isso às vezes acontece!". E eu acho, sinceramente que não é só às vezes. :)

O professor, foi uma das pessoas que me incentivou a escrever, não escrevo muito bem, mas dei-me conta de que gosto de escrever, coisa que nunca me tinha apercebido.

Espero que não deixe o ensino tão cedo, pelo menos durante mais dois anos, porque o quero ter como professor até ao fim do meu secundário. :)

Um abraço
Inês
(não tenho "medo" de me identificar. E se alguém me acusar de graxa, eu não tenho culpa que essa pessoa pense de maneira errada. E eu não tenho culpa de achar isto mesmo.)

Anónimo disse...

Apetece-me vomitar,e peidar-me como um cavalo para vos e para o vosso professor.Meteis-me nojo.Nao passais de uns cagalhoes bajuladores.Vossa massa cinzenta desapareceu e foi substituida por merda.Os parolos de provincia sempre me deram asco.Vosso professor aquilo?Nao.Apenas um verme vaidoso que se contorce na gordura da sua inepcia;Um ser claramente inferior.Ide a merda. todos a merda.

Anónimo disse...

Bem,depois de ler todas as imundicies que aqui foram ditas acerca do meu estimado professor sou da opiniao do camarada anterior.Vejamos,aquilo nao e so um invertebrado, e um misto de suino provinciano e de asno pedante.Sim, francamente, tambem tenho nojo dessa gente.Deveriam construir-se sanitas gigantes para onde essa merda fosse atirada.

Anónimo disse...

Assisti ,ha tempos, a um discurso
desse fulano de quem falam e pude fazer uma analise sumaria do individuo.
Constatei que sofre de esquizofrenia paranoide com clara inclinacao pela vertente megalomana.Vocabulario rebuscado e probreza de conceitos e ideias.Daria,sem duvida,um bom estudo no ambito do foro mental.Faria as delicias do saudoso Professor Egas Moniz,que lhe faria uma trepanacao aos lobos frontais no sentido de serenar este doente.

Anónimo disse...

Ate que enfim que alguem veio ladrar na praca publica e por a descoberto este individuo,que e a consumacao da vulgaridade.Tambem assisti a um discurso dessa aberracao.A ideia com que fiquei e de que e burro como um tamanco, confuso como uma galinha assustada e vaidoso como um peru e com o descernimento de um porco.

Anónimo disse...

Ola malta!Sois todos uns tansos.Andais a falar mal do homem e nem sabeis da missa a metade.
Esse cromo nao e professor.E sim um usurpador de funcoes.Tem o nono ano, antigo 5º ano e por alturas da Revolucao dos Cravos apareceu professor da noite para o dia Nao tem habilitacoes para tal. mas,como se costuma dizer:na terra de reis quem tem um cego e olho