sábado, 19 de janeiro de 2008

Um chocolate, sim?

Um bom dia. Passarei por cá mais logo para ver como estão. Vou de tarde a um sítio, e passo numa pastelaria, que é dum amigo meu. Pode ser que traga do chocolate que ele faz, e me oferece. E, se o trouxer, vou dar-lhe algum a si. Pouquinho, claro, que eu gosto muito, e a maior parte tem que ser para mim.
De que estava à espera? Que fosse simpático e lho désse todo?
Homessa!
:-)

8 comentários:

Anónimo disse...

Por ser tão indelicado e sovina em mão de dar, retribuo-lhe a franqueza com caramelos melados de beijos.

TempoBreve disse...

Beijaflor!

Em assuntos de beijar, isso parece vício que se lhe colou ao nome.
Você já me arranjou canseiras, por causa do nome que tem. Eu apenas perguntei, cá só para os meus botões, se você era ele ou ela. Pois isso foi o bastante para aquela confusão toda, por causa duma palavra inocente que eu aqui, sem querer, usei.
Quem lhe diz que sou sovina? Eu até estou sempre a comprar chocolates para mim!
Mas hoje não pode ser nada, que não parámos no tal sítio, tal era a pressa dos parceiros que iam jogar comigo. Não lhes adiantou de nada, que quando chegamos ao "lá", ainda não tinha terminado um torneio que já devia ter acabado.
Esperámos mais de hora. Mas foi hora muito cheia. Pela menos para mim. É que assisti a uma história, dum cão e duma cadela, que andavam a brincar, mais o cão que a cadela. Depois vieram umas meninas, três meninas pequeninas, que inocentes se meteram naquela brincadeira espantosa, mais do cão que da cadela,como já lhe tinha dito, mas fica bem repetir.
Mas não conto aqui a história, se não desaba tudo em mim, e pensam que estou a inventar.
Não. Não posso contar. Anda para aí tudo a coisar, por causa da tal coisa de que eu coisei aqui, que até iam coisar que eu não estou bem da coisa. E isso não pode ser, que eu estou bom da cabeça.
Ah! Houve ainda outra história no espaço daquela hora. Mas também não posso contar. Só lhe posso adiantar que veio uma menina e moça, com copo de vinho fresco, em tabuleiro e pratinho, e o pousou na única mesa que havia na esplanada, que era a mesa onde eu estava. E quando os meus parceiros chegaram, ela estava a cantar-me os Reis. Eu cheguei até a pensar que podia ser você.
Claro que é tudo mentira!
:-)

Anónimo disse...

Homessa!
Um pessoa passa aqui para ver se há coisa boas e vê um tempo a querer doçuras só para ele.
Aida por cima não conta a história do cão que é capaz de não ser alegoria.
Conheci outro blogue de tempo, mas fica a léguas deste, porque consigo é sempre tudo imprevisível.
Como não há rebuçado, tenha uma noite má.
Abraço

Anónimo disse...

E eu,e eu?!Pensam que não gosto de doce?E ChiColateS!Não há só tesura,não!Também há doçura neste Maranhas,ai não que não há.Por falar em Chico,como vão os «crates?»
Um chocolatado abraço,Sr.Peles!

Anónimo disse...

Homessa!
Antes de mais, um bom dia. E depois, obrigada.
Obrigada porque acabo de aqui chegar, e já me foi oferecendo um chocolatinho. Um pouquinho, é certo. E já que é assim, devo ali em cima corrigir.
Obrigada, não.
Obrigadinha, já que é só um pouquinho. Um chocolatinho pequenino.

TempoBreve disse...

José Miguel:

Eu não disse que queria o chocolate só para mim. Genuinamente democrático que sou, disse só que a maior parte, a maior e a melhor, essa é que teria que ser: o que é muito compreensível, como é fácil de entender.
Afinal, nem pouco nem muito, que não parei no tal sítio, o que foi um desconsolo.
Mas tive outros consolos, como já referi atrás: aqueles dois meios copos de vinho, servidos com tanta graça; e contrariando as regras do pedir e do servir, que a moça mos serviu, apenas porque achou que; e onde nem se falou do pedir e do pagar, o que seria da minha parte uma grave desconsideração.
Veja você, se é que pode, como eu fiquei contente, com aquele copo de vinho, trazido sem que eu pedisse, naquele tabuleiro com gosto, e com o gosto branco dum guardanapo de pano. Mas o maior gosto foi ver, o gosto daquela menina e moça, a sua timidez sorrindo, e a sensibilidade de gente, que ainda há neste país. Ela até me cantou os Reis; mas isso fui eu que pedi em jeito de querer saber se na terra ainda era uso.
E olhe que aquela menina e moça, era menina do povo. É daquelas condenadas a sonharem um futuro com a carteira recheada dum chorudo ordenado mínimo.
Acho que vou ter de lhe pagar, num dia em que estaja ela a servir-me o café.
A história da cadela? Pois não adivinhou? Olhe que você não me provoque, ouviu? Iam pensar que era verdade. Ainda me metia em apuros.
Você não sabe mentir. Olhe lá se não se vê logo que a má noite que me deseja é antes a melhor das noites que tem no seu desejar!
Um abraço e até.
:-)

TempoBreve disse...

OLá Maranhas!

Ponha-se na fila, e deixe-se de gritos e atropelos. Controle esse seu apetite guloso. Haverá algum doce para si, claro, pois que gosta de doçuras. Mas não se ponha a atropelar ninguém.
Haverá chocolate para todos, nem que seja partido em migalha, que uma a uma se dê, a cada um e ao Maranhas".
Se aparecer muita gente, gulosa como você, comprarei do choclate, daquele que é mais fraco, e que sabe a sabão. Eu ficarei com o bom.
Olhe lá, Senhor Maranhas: você quer pôr-me mal disposto, pondo-me a falar dos Crates? Eles andam por aí, muito convencidos no porte de galinha que quer ser galo, imaginando-se até presidentes da Europa, companheirinhos do Bush, impresindíveis para o mundo, e para a nossa felicidade.
São um bando de parolos, com um provincianismo atroz que cobriu Lisboa inteira, e que vai matando o país.
Você já foi ver o Tempo, e o que lá está escrito a propósito dos Crates?
Quanto ao chocolate veremos. Ainda tenho que saber se você já tem idade para comer chocolates sem que isso seja um perigo.
Um abraço para si.
:-)

TempoBreve disse...

Águia Real:
É só para que veja, logo no seu chegar, que chegou a um lugar doce. Só lhe dou um bocadinho por razões já explicadas, e que pode ainda ler, pois estão aqui por perto.
Eu sou muito cuidadoso em se tratando de águias. Elas voam muito alto. E como gosto de as ver, nesse seu voar já raro, pode ser que a si lhe dê um pedacinho maior, com cheirinho de alecrim.
Ainda bem que você vem de águia, e logo de águia real. É que quando vêm cá aves dum porte assim mais de pássaro, isso gera por aqui sempre alguma confusão. Não que eu confunda nada. Que eu nem sequer compreendo a razão da confusão. Mas olhe que há sempre quem.
Consigo, porém, não há perigo. E daí, sabe-se lá! Eu já duvido de tudo.
Que mania a destas aves - entre as quais você está -, a de usarem nome, que não mostra logo tudo! Isso gera confusão entre os que teimam em saber, e, para saber, querem ver. Claro que não falo de mim, que nem sequer ia olhar.
E não vou dizer mais nada.
Desejo uma boa semana a Sua Alteza Real.
:-)