Quando amanhã vires
Por mero acaso
Este granito
Se ele existir
Fica a saber
Que eu o marquei
Com sangue da alma
Espalmado na mão
Para ele durar
No seu sono longo
E de mim te (lembrar?/falar?/ lembrares?)
(A continuar brevemente; pode acontecer que altere o que já está escrito; mas a ideia central, essa não)
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
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8 comentários:
E de mim te lembrares
Com o sangue teu
Que no meu verterás
Já corpo de pedra
Granito imortal
Nós dois nessa pedra
Junção mineral.
"..."
E de mim te falar
Alí tu deitada
Pasmada de espanto
De água e luar
E no ar o canto
De um pisco escondido
Que hei-de voar.
Caros anónimos!
Não sei se são dois ou duas, ou se um ou uma, ou se um e uma. Não interessa muito, mas dava-me jeito saber. E saiba-se que este blog tem mail.
O caso é que eu tenho quase pronto o texto que comecei, e a que vocês (ou você) deram continuidade a preceito. Mas ele pode bem esperar.
Ora, eu lembrei-me de publicar a parte que aqui ceixei, acrescida do desenvolvimento que vocês lhe deram. Tenho que estudar a hipótese de poder integrar estas duas partes vossas na primeira minha. Se nãoligarem bem,a hipótese mantém-se, e integraria uma de cada vez.
Para isso,porém, preciso do vosso acordo.E inventem um nome, que não gostaria muito de vos referir como "anónimos".
Falo neste assunto nos "Apontamentos breves" que hoje aqui deixei.
Ainda não leram?
Não têm vergonha?
Caros anónimos!
Não sei se são dois ou duas, ou se um ou uma, ou se um e uma. Não interessa muito, mas dava-me jeito saber. E saiba-se que este blog tem mail.
O caso é que eu tenho quase pronto o texto que comecei, e a que vocês (ou você) deram continuidade a preceito. Mas ele pode bem esperar.
Ora, eu lembrei-me de publicar a parte que aqui deixei, acrescida do desenvolvimento que vocês lhe deram. Tenho que estudar a hipótese de poder integrar estas duas partes vossas na primeira minha. Se não ligarem bem, a hipótese mantém-se, e integraria uma de cada vez.
Para isso, porém, preciso do vosso acordo. E inventem um nome, está bem?, que não gostaria muito de vos referir como "anónimos".
Falo neste assunto nos "Apontamentos breves" que hoje aqui deixei.
Ainda não leram?
Não têm vergonha?
Não tenho vergonha, não senhor! E se quiser, publique os poemas. São seus e de um pisco que um dia hei-de conhecer. Quem sabe, ela atenda o telemóvel para cumprir obrigações que deixa sempre para amanhã, ocupado que anda pela vila mais linda e por outras que vai alindando .
E de mim te lembrar
O beijo de sol
Que nunca ousei dar
Com medo do incêndio
Tão perto do mar.
mariadacorrecção:
Já publiquei o poema, vai para mais de mês. Mas você já sabe. e ficou-lhe bem o ter mudado o nome.
O pisco agradece a oferta. E eu também.
Não sei de que telemóveis fala. Mas,olhe, o meu, se não estiver desligado, anda sempre no modo de "silêncio", que dá para ver as horas, e não assusta as aves.
Ainda hoje estive na vila mais linda. Mas você não a conhece, e assim não sabe como isso é verdade.
:-)
Olá, anónimo:
Vim cá ver o que me deixou nesta página já antiga. É bom sinal. Significa que nela há algum rasto de curiosidade. E de fantasia.
Ora, você, com o que escreveu agora, acrescentou mais fantasia ainda. A página agradece.
E não há que lembrar o beijo de sol que - por receio ou medo-, nunca é dado. Se nunca é dado, é porque é a brincar; e se é a brincar, não é mesmo de sol. Mas caso o seja, e se não o dá, por receio ou medo, tenha cuidado, para não apagar em si o sol que tem para dar.
Gostei do que disse. Está muito bonito.
:-)
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