domingo, 28 de outubro de 2007

Somos filhos da madrugada

Porque inscreveram teu nome nas conchas da praia
Siringe branca serás
De heróicas canções matinais

14 comentários:

Anónimo disse...

Heróicas canções matinais
Virão do fundo do mar
Em forma de rosas
Mas não sabemos a cor
Que delas virá
Em forma de concha
A surpresa nos traz
Suspensos
Inquietos
Despertos
Enquanto a ave
Não regressa.
:)?

TempoBreve disse...

ÁguaMar:

Claro que sim. Elas hão-de vir. Serão de cor branca, que é como quem diz, de todas as cores. E trarão o canto que as conchas cantam, quanto estão para abrir.
Suas cores e canto, que nos dão vontade de viver a vida.
:-)

Nanny disse...

Desafiei-te, vai lá ver :P

Beijocas

TempoBreve disse...

Terá que especificar melhor de que desafio se trata. Trata-se de responder simplesmente àquela pergunta? Trata-se de escrever um texto sobre aquela coisa? E onde deverei responder: aqui, ou no seu lugar?
Vá lá! Explique-se.Um desafio tem regras, não tem?
Tentarei fazer-lhe a vontade.
:-)

Ibel disse...

E gente abre de manhã esta janela e dá de chapa com o Zeca,a sorrir neste dia que nos brindou com sol e sol e só pode pensar que elr se fez de astro para nos continuar a iluminar e a aquecer.
Este cantinho do mundo tem-me dado muitos momentos que são um ombro para este tempo de desassossego.
Sorrio para si, tempo breve, agradeço-lhe e mando-lhe um BOM-DIA
matinal.

TempoBreve disse...

Nos tempos de desassossego, é quando há menos ombros, é quando eles são mais raros. Por isso, em palavras e imagens, eu tento tecer, aqui, ombros que possam servir de arrimo, a quem tenha amor próprio, e até mesmo vaidade, em não desistir e resistir a vagas de humilhação, ditadas pela mediocridade.
Sim. O José Afonso ilumina com suas palavras e cantos. E é bom vê-lo sorrir, como quem diz - "Aqui estou! Vamos lá de novo a isso!"
:-)

José Hermínio da Costa Machado disse...

Que sonhos pôde ter um músico que não fossem os de ver a sua obra cantada e retomada? O que um músico mais espera não será que a sua música se continue a interpretar? Que a sua música continue a ser criada e recriada? O Zeca deixou melodias e poemas, deixou poemas também. O Zeca foi um criador individual para o colectivo, sob pressão deste, assim ele se interpretou. Não será agora a vez de sujeitos colectivos (grupos, coros, associações) retomarem as suas obras? E todas as obras do Zeca são retomáveis? O que um músico espera não é a criatividade dos intérpretes? Ou dos leitores? Não falta que fazer, ó malta!

Anónimo disse...

Zé Machado!
Até que enfim nos bloguencontramos!
A última vez foi na «Festa das Colheitas» em Vila Verde,há uns dias atrás,dançando um vira ou uma chula(não posso precisar),naquele palco arrelvado de povo(do bom)!
Na impossibilidade de entrar no teu Blog(não aparece «Seleccionar uma identidade»),vou diridir-me a ti aqui,no «tempobreve»,para me mostrar solidária plena num post
teu, cuja temática é «o andarmos de
cabeça para baixo» e tenho a dizer
só isto:
-De cabeça para cima,sim!Não tenhamos medo,Zé Machado!
Continuas atento e vivo!Sabes,assim dás-nos mais força,mais
estímulo,mais vontade de dizer,de denunciar,de gritar-sim,de gritar:
-Arre,porra!Que já é demais!
Quanto ao nosso Zeca,muitas «sementinhas»(de embrião grosso)estão a brotar por essas margens fora,querendo que o vento as leve também outras margens,a outros mares...
Um abraço

TempoBreve disse...

Caro Zé:
Sob a pressão do colectivo, sim; mas portou-se à altura. E o artista, assim deve ser. Que só assim é mais humano. Isso pode criar dissabores. Mas, como dizes, agora urge interpretá-lo de novo.
Eu disse, no meu texto, que ele era cantor e poeta. Eu fico com o poeta; e hei-de falar mais disso. A ti deixo o cantor. Se bem que bem sei, que também bem podia deixar contigo o poeta.
Seria injusto se deixássemos que o encerrassem em estátua petrificada; justo é dar-lhe vida.
Soube mesmo agora que o coro da Universidade do Minho fez um arranjo de uma música dele, mas não te sei dizer qual.
É claro que podemos questionar o que é que pode ser ou não retomável. Venham novos intérpretes, de canções e palavras.
Para ti, aquele abraço de sempre.

TempoBreve disse...

Eduarda:

A fazer de mim pombo correio, é?
Já mandei o teu comentário para o blog do Zé, como poderás confirmar.
:-)

Nanny disse...

eheheh

O desafio estava um pouco mais abaixo... no post anterior... é mesmo para publicar a 5ª frase completa, da página 161, do 1º livro que lhe vier à mão... depois disso a regra é desafiar mais 5 para o fazerem... mas como em todas as regras, existem excepções, e podes não desafiar...

Um beijo

Anónimo disse...

Obrigada,caro «pombo»,que,de correio,bem viajado tem, neste céu aberto de fantasia e que nos leva a
querer,cada vez mais,sonhar...

Não leves a mal,gosto de «brincar»
como tu.:-)
Abraço
Eduarda

TempoBreve disse...

Nanny:

Não. Não me interessa muito reproduzir,assim sem mais, aquela frase. Por isso, não vou passá-la a ninguém.
Mas olhe que dar uma resposta àquela pergunta,podia até ser interessante. Não seria fácil. Que há coisas tais, de tão íntimas que são,que só com arte se pode falar delas.
:-)

TempoBreve disse...

Eduarda:

O que interessa é que a mensagem chegou ao destino.
Bom fim de semana.:-)