quarta-feira, 22 de abril de 2009

A ternura é assim


Entre terra e céu, a esperança serena num homem que venha e que a ame terno, a ampare e ajude a passar o inverno. O homem ainda não veio. Ela olha para baixo, para a terra, que ainda não está preparada, mas sente já o impulso que dela já vem e a vai inundando; e olha para cima, para céu, e e bebe já do sol que espreita e a vai aquecendo de vida. E o homem ainda não veio. Mas ela sabe que ele há-de vir. E aguarda serena. A ternura é assim.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Aleluia! Aleluia! E aleluia!

Aleluia! Aleluia! Tenham todos uma boa e santa Páscoa! E aleluia, outra e outra vez. Como que cantada. Que cantada, a exclamação é repetida, e repetida, e repetida. Aleluia, pois!
Dir-me-ão que sim, que sim; que pois, que pois; que está bem, que está bem; mas que são requentados os votos, dado o atraso com que chegam. E di-lo-ão em tons críticos e diferentes, cada um conforme a sua pessoa, e o seu grau de paciência. Mas estão todos enganados. Todinhos. É que os votos que aqui deixo, com os "Aleluias" repetidos são já para o ano que vem. Não vêm nada atrasados; antes, sim, adiantados, que eu sou muito previdente.
Mas já agora que aqui estou, agradeço e retribuo os votos que me enviaram por correio ou deixaram em comentário. Que eu sei que esses votos, sendo votos verdadeiros, traziam uma outra mensagem: a de se mostraram solidários. Não havia necessidade. Mas lá que eu gostei, gostei mesmo.
Ah! Fica aqui também uma fotografia dumas coisas que nem sei bem o que são. Tirei-a sob ameaça. E publico-a sob uma ameaça maior. Mas também quem é que me manda dar ouvidos às manias do macaco?
Um abraço para todos.